Luto e suas fases
- Diego Ferreira de Oliveira
- 13 de mai. de 2023
- 2 min de leitura

O luto é um processo natural e necessário que ocorre após a perda de uma pessoa querida. É uma experiência dolorosa e complexa que envolve diferentes emoções e sentimentos, como tristeza, raiva, negação e culpa. A psicanálise é uma abordagem terapêutica que pode ser útil para ajudar a pessoa a elaborar o luto e lidar com as emoções e sentimentos envolvidos no processo. As fases do luto, descritas por Elisabeth Kübler-Ross, podem ser trabalhadas na psicanálise.
A primeira fase do luto é a negação. Nesta fase, a pessoa pode sentir dificuldade em aceitar a perda e pode negar a realidade dos fatos. Na psicanálise, a negação pode ser trabalhada por meio da construção de um ambiente seguro e acolhedor, onde a pessoa pode expressar seus sentimentos e emoções livremente.
A segunda fase do luto é a raiva. Nesta fase, a pessoa pode sentir raiva em relação à pessoa que morreu ou em relação a outras pessoas, incluindo familiares e amigos. Na psicanálise, a raiva pode ser trabalhada por meio da identificação e expressão dos sentimentos de frustração e impotência diante da perda.
A terceira fase do luto é a negociação. Nesta fase, a pessoa pode tentar negociar com Deus ou com o universo para trazer a pessoa de volta. Na psicanálise, a negociação pode ser trabalhada por meio da compreensão de que a morte é uma parte natural da vida e que a pessoa precisa lidar com a perda de forma saudável.
A quarta fase do luto é a depressão. Nesta fase, a pessoa pode sentir tristeza profunda, falta de interesse em atividades e sentimentos de culpa. Na psicanálise, a depressão pode ser trabalhada por meio da compreensão dos sentimentos de perda e da elaboração do luto.
A quinta e última fase do luto é a reorganização (prefiro chamar assim ao invés de aceitação como descreve Dra. Elisabeth Kübler-Ross) . Nesta fase, a pessoa pode finalmente reorganiza a perda e começar a se ajustar à vida sem a pessoa querida. Na psicanálise, a reorganização pode ser trabalhada por meio da construção de novos significados e propósitos para a vida, mesmo diante da perda.
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